sexta-feira, 29 de abril de 2011

Feira de Profissões 2011 UFPR Litoral

Em 2011, a expectativa de visitantes da Feira de Profissões do Litoral foi superada. Mesmo dos lugares de mais difícil acesso como Guaraqueçaba e as ilhas das Peças, Rasa e Superagui vieram centenas de estudantes. Também estiveram presentes grupos organizados de colégios de Antonina, Morretes, Paranaguá, Pontal do Paraná e Guaratuba. Segundo Isabel Martines, responsável por coordenar a organização da Feira, a intenção é mostrar que a universidade é acessível para todos. “Em alguns lugares que visitamos durante a divulgação da Feira, algumas pessoas ainda pensam que é necessário pagar alguma taxa para frequentar a UFPR Litoral. Ressaltamos que os cursos são gratuitos”, explicou.
A Feira é uma grande oportunidade para que a comunidade perceba que as portas da UFPR Litoral estão sempre abertas e sintam-se acolhidas aqui. “Além disso, muitos estudantes, e até mesmo aqueles que pararam de estudar a mais tempo, acabam motivando-se neste dia”, continuou Isabel.
Além dos cursos, os visitantes puderam conhecer melhor a proposta pedagógica da UPFR Litoral, que envolve as atividades de Interação Cultural e Humanística (ICH), os Projetos de Aprendizagem (PAs), as atividades junto às comunidades (Frente às Enchentes), e o acesso a laboratórios diversificados.
Para o próximo ano, o desafio é fortalecer as parcerias com as prefeituras. “Com a colaboração das prefeituras, poderíamos trazer ainda mais estudantes, inclusive de outras séries, e pessoas das comunidades, para que eles entrem em contato com a universidade mais cedo, conheçam o espaço e as possibilidades de dar continuidade aos estudos”, explicou Isabel. A organização da Feira contou com a colaboração e participação de docentes, técnico-administrativos e estudantes, que formaram uma equipe multidisciplinar que pode proporcionar o sucesso do evento.


O Estande do Curso de Artes foi um dos mais concorridos pois chamou atenção pela esposição de fotos e desenhos como mostra as fotos logo abaixo....






Mais fotos da Feira Clique Aqui

Guia Oficial DC Comics Desenhos (E-book)


O Guia Oficial DC Comics Desenhos por Klaus Janson, não se restringe a passar para o leitor apenas teorias de anatomia, perspectiva e materiais a serem utilizados. O livro coloca o desenhista como peça fundamental para a eficiência da narrativa de uma história em quadrinhos. E ainda aponta as ferramentas necessárias para cumprir este objetivo: justaposição de quadros, composição, enquadramento, movimento e outros recursos são exaustivamente abordados por Klaus Janson.

How To Draw Comics The Marvel Way (E-book)


Stan Lee, o gênio da Marvel, e John Buscema, artistas criadores das aventuras por trás do Surfista Prateado, Conan, o Bárbaro, Thor e Homem-Aranha, e são mundialmente conhecidos por suas histórias em quadrinhos: Desenvolveram uma enciclopédia de informações para criar seu próprio super-herói  de histórias em quadrinhos. Usando a arte dos quadrinhos da Marvel como exemplos primários, Buscema ilustra graficamente os métodos até então misteriosos da arte em quadrinhos. Stan Lee da dicas e conselhos para o artista aprendiz. Arrasando com magníficas ilustrações de Buscema e do louvável Lee, How to Draw Comics Marvel sem dúvida é um dos melhores caminhos para iniciar no mundo dos quadrinhos.

Vik Muniz

Nome completo Vicente Muniz
Nascimento: 20 de dezembro de 1961 Aracajú, Brasil
Nacionalidade: Brasileiro  Ocupação: Artista plástico, fotógrafo, pintor
Vicente José de Oliveira Muniz (São Paulo, 20 de dezembro de 1961) mais conhecido como Vik Muniz, é um artista plástico brasileiro radicado em Nova York, que faz experimentos com novas mídias e materiais. Foi aluno da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), onde frequentou aulas do curso de Publicidade e Propaganda.

Obras

Vik Muniz fez duas réplicas detalhadas da Mona Lisa de Leonardo da Vinci: uma feita com geleia e outra com manteiga de amendoim. Também trabalhou com açúcar, fios, arame, e xarope de chocolate, com o qual produziu uma recriação da Última Ceia de Leonardo. Reinterpretou várias pinturas de Monet, incluindo pinturas da catedral de Rouen, que Muniz produziu com pequenas porções de pigmento aspergidas sobre uma superfície plana. Ele fez as imagens com açúcar mascavo. Em seu quadro de Sigmund Freud, usou calda de chocolate para criar a imagem. Para sua série Sugar Children (Crianças do Açúcar), Muniz foi para uma plantação de açúcar em St. Kitts para fotografar filhos de operários que trabalham lá. Após voltar para Nova York, ele comprou papel preto e vários tipos de açúcar, e copiou os instantâneos das crianças espalhando os diferentes tipos de açúcar sobre o papel e fotografando-o.




Mais recentemente, tem criado obras em maior escala, tais como imagens esculpidas na terra (geoglifos) ou feitas de enormes pilhas de lixo. Para sua série "Imagens das Nuvens" série, ele fez com que um avião de publicidade desenhasse
com fumaça contornos de nuvens no céu. NO 81o "Christmas Book" anual de Neiman Marcus, em 2007, os compradores podiam encomendar por US$ 110.000
um dos retratos de chocolate "His & Hers" feitos por Muniz e receber uma reprodução fotográfica tamanho 60" X 48" do trabalho. Muniz doou o produto das vendas para o Centro Espacial Rio de Janeiro, uma organização de caridade que trabalha com arte para crianças e adolescentes pobres no Brasil. Segundo Muniz, "os pobres precisam de dinheiro. É preciso ajudá-los diretamente. Não acredito em arte política. Sensibilizar: você tem o jornal para isso."

Muniz fez uma exposição individual no University of South Florida Contemporary Art Museum, em Tampa, Flórida, atualmente denominada "Vik Muniz: Reflex". Esta exposição, organizada pelo Museu de Arte de Miami, esteve em exposição no Seattle Art Museum e no PS1 Contemporary Art Museum em Nova York. Até janeiro de 2008, a exposição esteve em exibição no Musée d'Art Compemporain em Montreal, Quebec (Canadá). Muniz também publicou um livro, "Reflex - A Vik Muniz Primer" (2005: Aperture Foundation, Nova York), que contém uma compilação do seu trabalho e seus comentário sobre ele.

Seu trabalho também foi destaque no "The Hours-Visual Art of Contemporary Latin America" (2007), mostra apresentada no Museu de Arte Contemporânea de Sydney, New South Wales, Austrália. Em 30 de janeiro de 2010, o documentário "Lixo Extraordinário" sobre o trabalho de Vik Muniz com catadores de lixo em Duque de Caxias foi premiado no Festival de Sundance. No Festival de Berlim em 2010, foi premiado em duas categorias, o da Anistia Internacional e o público na mostra Panorama.


Bibliografia:

• Pedro Corrêa do Lago (organizador), Vik Muniz:Obra completa, 1987-2009, é um grande artista brasileiro
    conhecido por todo o mundo, catálogo raisonné, Editora Capivara (2009) ISBN 978-85-89063-31-9
[1] Fotógrafo Vik Muniz é tema de um catálogo com sua obra completa (http:/ / vejasp. abril. com. br/ revista/ edicao-2141/
    fotografo-vik-muniz-tema-de-um-catalogo-com-sua-obra-completa). Veja São Paulo.
[2] Allen Strouse (24-10-2007). VOICES: For the Price of a Chocolate Portrait... (http:/ / www. artinfo. com/ news/ story/ 25896/
    for-the-price-of-a-chocolate-portrait/ ). ARTINFO. Página visitada em 24-04-2008.
[3] Roberto Kaz (17-1-2011). Catador alcança fama após conhecer Vik Muniz em trabalho que virou filme (http:/ / www1. folha. uol. com. br/
    ilustrada/ 860921-catador-alcanca-fama-apos-conhecer-vik-muniz-em-trabalho-que-virou-filme. shtml). Folha.com. Página visitada em
    17-1-2011.
Vik Muniz                                                                                             3
    Ligações externas

Happening, Performance e Land Art



O happening (do inglês, acontecimento) é uma forma de expressão das artes visuais que, de certa maneira, apresenta características das artes cênicas. Neste tipo de obra, quase sempre planejada, incorpora-se algum elemento de espontaniedade ou improvisação, que nunca se repete da mesma maneira a cada nova apresentação. Apesar de ser definida por alguns historiadores como um sinônimo de performance, o happening é diferente porque, além do aspecto de imprevisibilidade, geralmente envolve a participação direta ou indireta do público espectador. Para o compositor John Cage, os happenings eram "eventos teatrais espontâneos e sem trama". O termo happening, como categoria artística, foi utilizado pela primeira vez pelo artista Allan Kaprow, em 1959. Como evento artístico, acontecia em ambientes diversos, geralmente fora de museus e galerias, nunca preparados previamente para esse fim. Na pop art, artistas como Kaprow e Jim Dine, programavam happennings com o intuito de "tirar a arte das telas e trazê-la para a vida". Robert Rauschenberg, em Spring Training (do inglês, Treino de Primavera), alugou trinta tartarugas para soltá-las sobre um palco escuro, com lanternas presas nos cascos. Enquanto as tartarugas emitiam luzes em direções aleatórias, o artista perambulava entre elas vestindo calças de jóquei. No final, sobre pernas-de-pau, Rauschenberg jogou água em um balde de gelo seco preso a sua cintura, levantando nuvens de vapor ao seu redor. Ao terminar o happening, o artista afirmou: "As tartarugas foram verdadeiras artistas, não foi?" Durante o movimento Provos, de 1964 a 1966, os membros do grupo faziam happening nas praças de Amsterdan.


Principais artistas


Allan Kaprow
Claes Oldenburg
Jim Dine
John Cage
Robert Rauschenberg
Roy Lichtenstein
Wolf Vostell
Matheus Garcia



Arte Conceitual
(Inicia-se na década de 1960)

  • Para os artistas conceituais, a arte deixa de ser puramente visual e passa a ser considerada como idéia e pensamento; O conceito (a idéia) é fator predominante da obra – é mais importante que técnica ou acabamento;
  • Influência direta dos ready-mades de Marcel Duchamp;
  • Possibilidade de delegar a produção (a realização material) a outra pessoa;
  • Utilização de diversas linguagens, por vezes ao mesmo tempo; (happening, performance, land art, body art, fotografias, vídeos, objetos)



Joseph Kosuth
(1945)

Joseph Kosuth. (American, born 1945). One and Three Chairs. 1965. Wood folding chair, mounted photograph of a chair, and photographic enlargement of a dictionary definition of "chair", Chair 32 3/8 x 14 7/8 x 20 7/8" (82 x 37.8 x 53 cm), photographic panel 36 x 24 1/8" (91.5 x 61.1 cm), text panel 24 x 24 1/8" (61 x 61.3 cm). Larry Aldrich Foundation Fund. © 2008 Joseph Kosuth / Artists Rights Society (ARS), New York, Courtesy of the artist and Sean Kelly Gallery, New York.


 
Allan Kaprow (1927-2006)
John Cage – música

Linguagem artística baseada na prática teatral, sem texto pré-escrito, e que se fundamenta na relação e participação direta do espectador;
Principais características:
  • Improvisação;
  • Não possui uma estrutura narrativa (começo, meio e fim) nem a reprodução do “espetáculo” como o teatro (ações realizadas em tempo real);
  • Podem ser realizados em qualquer lugar: rua, lugares abandonados, casas, galerias... e em conjunto com outras linguagens (música, artes visuais, instalações)


Allan Kaprow
(1927-2006)
Allan Kaprow. 1961 Tire Tower. 1979



Kaprow . Fluids . 1967



Performance


  • Linguagem artística baseada na prática teatral, que pode estar aliada a outras linguagens (dança, música, pintura, escultura, instalação, fotografia, vídeo), mas que NÃO conta com a participação do público – este é apenas observador em relação à proposta do artista;
  • Desafiam as relações entre arte/não- arte; cotidiano e obra;
Fluxus


Chris Burden (1946)





Burden747-1973




Doorway to Heaven_15 November_1973
 


Transfixed 23 April 1974 Speedway Avenue Venice California
Joseph Beuys
(1921-1986)




Como explicar pinturas a uma lebre morta. 1965 


- O escultor alemão Joseph Beuys, aquele do feltro e da graxa, e do grupo Fluxus, numa de suas ações, passou horas na Galeria Schmela, em Düsseldorf, com o rosto coberto de mel e ouro. Beuys vagou pela galeria, carregando no colo uma lebre morta com quem ele falava, comentando detalhes sobre as obras expostas.


I like America and America likes Me 1974




- O coiote é um pequeno lobo, símbolo mágico dos índios da América. Ao encerrar-se num espaço fechado em que procura o diálogo com o animal selvagem, ele estabelece uma ponte entre o "cão e o lobo" que se encontram no coiote e também no próprio homem. Esta performance permite revelar a possibilidade de conectar as rupturas e de as "sanar" mostrando que o paradoxal não é destituído de sentido.



Land Art


  • A natureza como lugar para a arte – não mais para ser representada;
  • Relação direta do artista e do espectador com a natureza;
  • Uso de materiais orgânicos (que não agridam o ambiente em que são inseridos);
  • Mudança da paisagem pela ação humana (mudança sem efeitos danosos);
  • Obras de grandes dimensões;
  • Registros fotográficos ou em vídeo;

    Robert Smithson
    (1938-1973)
     
    ASPHALT RUNDOWN Roma, Itália - 1969
    SPIRAL JETTY - Rozel Point, Great Salt Lake, Utah - April 1970 



       


          


            
            
  Christo and Jeanne-Claude (1935)

Christo and Jeanne-Claude - Museum of Contemporary Art Wrapped Chicago 1968-69


Surrounded Islands - Miami Florida 1980-83


Bibliografia
Chilvers, Ian. Dicionário Oxford de Arte. Tradução:Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
Dempsey, Amy. Estilos, escolas e movimentos. Tradução: Carlos Eugênio Marcondes de Moura. São Paulo:
Cosac & Naify, 2003. 304 p.1

Fontes e Editores da Página

Happening  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=24048312  Contribuidores: Beria, Charles Narloch, Francisco Leandro, GOE, Gaf.arq, Jo Lorib, LeonardoG, Lflrocha, Lusitana,
MigueldePortugal, Rui Silva, Salamat, Tintazul, Yanguas, 25 edições anónimas.
Imagens
Google

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A Arte de Stephan Doitschinoff


Quem, quando criança, nunca rabiscou a parede de casa com giz de cera? Quem, quando criança, nunca sujou a roupa com tinta guache? Dessas brincadeiras surgem grandes talentos, como é o caso do artista plástico Stephan Doitschinoff. Ele nasceu em São Bernardo do Campo (SP) há 28 anos. Na infância, brincava na rua, andava de carrinho de rolimã e skate. Aos 6 anos se interessou por arte e começou a desenhar. Na adolescência fez cursos para aprender novas técnicas. No começo dos anos 1990 conheceu a arte de rua e se apaixonou. Com seu trabalho inovador, ganhou notoriedade na cena paulistana. Chegou a trabalhar para as marcas Red Bull e Ellus.
Este ano, recebeu convite do Sepultura (banda mineira de heavy metal) para fazer a arte do novo CD do grupo. O conceito do disco é baseado na obra Divina Comédia, do poeta italiano Dante Aliguieri. “O Sepultura me contratou para pintar uma série de dez telas inspiradas no livro e nas músicas”, explicou Doitschinoff.
No inicío dos anos 2000, mudou-se para a Europa. Lá teve vários trabalhos expostos, chegando a vender telas para o astro Jimmy Page, guitarrista do Led Zeppelin. “Jimmy e a mulher dele compraram telas minhas, eles foram na minha exposição em Windsor [Reino Unido].” Além disso, teve uma arte publicada em um livro na França. Por falar em livro, Calma, como é conhecido, fez a capa de um livro da antropóloga Florencia Ferrari, no Brasil.


Confira a entrevista:

Você nasceu No ABC Paulista, em 10 de março de 1977. Fale um pouco sobre a sua infância: Meu pai era pastor evangélico, cresci entre a igreja e a rua. Quando eu era criança curtia ficar na rua, jogar taco, andar de carrinho de rolimã e mais tarde passei para o skate. Nasci em São Bernardo, mas cresci no planalto paulista, na zona sul de São Paulo.

Quando e como começou o interesse por arte?
Desenho desde criança, acho que desenho desde uns 6 ou 7 anos.


Você fez algum curso?

Fiz alguns cursos aleatórios, mas nunca fiquei muito tempo em nenhum deles. Tenho dificuldade em me manter numa sala de aula. Quando adolescente fiz uns meses de curso de história em quadrinhos. Há uns anos ganhei uma bolsa para aprender pintura a óleo, mas larguei depois de três meses.

Qual a sua especialidade?
No momento ler e cozinhar [risos].
Quando foi o seu primeiro primeiro contato com o grafite?
Meu primeiro contato com arte de rua foi fazendo stencil no começo dos anos 90.

Você já fez trabalhos para a Red Bull. Como foi essa experiência?
Foi um convite da revista Simples junto com a Red Bull para fazer um anúncio especial para sair na revista.

Você já trabalhou com a Ellus. Como surgiu o convite e qual foi o trabalho?
Em 2003 fui convidado, juntamente com alguns outros artistas e estilistas, para fazer uma série de peças customizadas para a Ellus 2nd Floor, assim como alguns manequins para a festa de lançamento, e acabei fazendo também um painel no interior da loja.
O Sepultura convidou você para fazer a arte do novo CD da banda. Como foi o convite e como ficaram os desenhos?
O conceito do disco gira em torno da “Divina Comédia”, livro escrito no ano de 1300 pelo italiano Dante Aliguieri. Para ilustrar o disco, o Sepultura me contratou para pintar uma série de dez telas inspiradas no livro e nas músicas, que ilustrarão o disco e serão expostas juntamente com uma série de desenhos e esboços na ocasião do lançamento do disco [agendado para março do ano que vem].

Você já teve trabalhos expostos em outros países. Como foi isso?
Em 2002 morei na Inglaterra e fiz duas exposições, uma em Londres e uma em Windsor. Fiz vários contatos e a partir dai surgiram novos contatos.

É verdade que você já vendeu uma tela para Jimmy Page, guitarrista do Led Zeppelin?
Sim, o Jimmy e a mulher dele compraram telas minhas. Eles foram na minha exposição em Windsor. Fiquei muito contente, são pessoas muito legais.

Você já saiu em um livro na França. Que livro é esse?
Art de Rue, FreePress/Artifacts.

O livro reúne artistas do mundo todo?
Sim. É um livro com foco em artes urbana, com artistas de diversos países, como França, Alemanha, Estados Unidos e Brasil.

Por falar em livro, você já fez uma capa no Brasil. De quem é esse livro?
Ilustrei o livro Palavra Cigana, de Florencia Ferrari.

Para fazer a arte do novo CD do Sepultura, você foi para Lençóis (BA). Por que?
Para conseguir me concentrar melhor e para curtir tambem. Gosto de viajar para poder pintar, sem o telefone tocando toda hora e para ter mais inspiração.

Por que o chamam de Calma?
Calma era um termo que eu usava mesmo antes de fazer trabalhos na rua. Escrevia essa palavra compulsivamente nos meus desenhos e foi para rua naturalmente.

Rodolfo Fróis
Fonte: http://solomon1.com/a/2010/18/o-calma/

A vida e a obra de Michelangelo



Nome completo

Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni
Conhecido(a) por Davi
Teto da Capela Sistina
Pietà
Nascimento 6 de março de 1475
Caprese, Itália
Morte 18 de fevereiro de 1564 (88 anos)
Roma, Itália
Nacionalidade Italiana
Ocupação Escultor, Arquiteto, Poeta e Pintor

 Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni (Caprese, 6 de Março de 1475 — Roma, 18 de Fevereiro de 1564), mais conhecido simplesmente como Miguel Ângelo (português europeu) ou Michelangelo (português brasileiro), foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, considerado um dos maiores criadores da história da arte do ocidente.

Ele desenvolveu o seu trabalho artístico por mais de setenta anos entre Florença e Roma, onde viveram seus grandes mecenas, a família Medici de Florença, e vários papas romanos. Iniciou-se como aprendiz dos irmãos Davide e Domenico Ghirlandaio em Florença. Tendo seu talento logo reconhecido, tornou-se um protegido dos Medici, para quem realizou várias obras. Depois fixou-se em Roma, onde deixou a maior parte de suas obras mais representativas. Sua carreira se desenvolveu na transição do Renascimento para o Maneirismo, e seu estilo sintetizou influências da arte da Antiguidade clássica, do primeiro Renascimento, dos ideais do Humanismo e do Neoplatonismo, centrado na representação da figura humana e em especial no nu masculino, que retratou com enorme pujança. Várias de suas criações estão entre as mais célebres da arte do ocidente, destacando-se na escultura o Baco, a Pietà, o David, as duas tumbas Medici e o Moisés; na pintura o vasto ciclo do teto da Capela Sistina e o Juízo Final no mesmo local, e dois afrescos na Capela Paulina; serviu como arquiteto da Basílica de São Pedro implementando grandes reformas em sua estrutura e desenhando a cúpula, remodelou a praça do Capitólio romano e projetou diversos edifícios, e escreveu grande número de poesias.

Ainda em vida foi considerado o maior artista de seu tempo; chamavam-no de o Divino, e ao longo dos séculos, até os dias de hoje, vem sendo tido na mais alta conta, parte do reduzido grupo dos artistas de fama universal, de fato como um dos maiores que já viveram e como o protótipo do gênio. Michelangelo foi um dos primeiros artistas ocidentais a ter sua biografia publicada ainda em vida. Sua fama era tamanha que, como nenhum artista anterior ou contemporâneo seu, sobrevivem registros numerosos sobre sua carreira e personalidade, e objetos que ele usara ou simples esboços para suas obras eram guardados como relíquias por uma legião de admiradores. Para a posteridade Michelangelo permanece como um dos poucos artistas que foram capazes de expressar a experiência do belo, do trágico e do sublime numa dimensão cósmica e universal.


Poema Satírico escrito por Michelangelo

“Já arrumei um papo, com todo esse esforço, Tal como a urina dá nos gatos da Lombardia ou quem sabe em qualquer outro lugar; Minha barriga empinada à força para perto do meu queixo. Minha barba aponta o Céu; consigo sentir o fundo do meu cérebro. Acima do meu pescoço, faço crescer o seio de harpia. Meu pincel, sempre acima de meu rosto, O transforma em esplêndido chão de goteira. Os rins já perderam em minha pança, Minhas nádegas já são ancas, como contrapeso, sem pontas para os passos cegos que eu dou. Bem a minha frente, minha pele se estica. Para dar um nó bem atrás de mim, E eu curvado como reverência síria. E o julgamento daqui em diante aumentará, carregando na mente, peculiar e falso. Não se pode atirar bem quando a arma está torta. João, venha resgatar-me. Da minha pintura morta agora, e de minha honra. Não estou em bom lugar, e não sou pintor.”
 

Os Segredos da Capela Sistina

11 min - 31 jul. 2007 - Vídeo enviado por gilmarbarreto
Trata-se de uma entrevista com Jo Soares em que o Dr. Gilson Barreto e po Dr. Marcelo G. Oliveira analisam as pinturas ...
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A Capela Sistina



A Capela Sistina localiza-se na Cidade do Vaticano, mais precisamente no palácio apostólico, que é a residência do Papa Bento XVI. O Vaticano é uma espécie de país dentro da cidade de Roma, sob o comando da Igreja Católica.


É nesta famosa capela que os cardeais da igreja escolhem o próximo Papa. Ela foi construída no final do século XV, encomendada pelo papa Sisto IV, e levou oito anos para ficar pronta. São 40,9 metros de comprimento, 13,4 metros de largura e 20,7 metros de altura.

Inicialmente, suas paredes foram decoradas com afrescos dos principais artistas renascentistas da época como Botticelli, Rosselli, Signorelli, Ghirlandaio e Perugino. A cidade de Florença era o centro das artes naquele momento, mas com a grande chamada de artistas para Roma na conclusão desta obra, Sisto IV foi responsável por mudanças na História da Arte.

No entanto, apenas anos depois, em 1508, Michelangelo foi chamado a Roma pelo então papa Júlio II. Inicialmente ele, que se considerava antes de tudo um escultor, foi convidado para fazer o mausoléu do Papa, mas acabou destinado a pintar o teto da Capela Sistina.

No pontificado do papa Paulo III, em 1534, Michelangelo volta à Capela Sistina para realizar a obra O Juízo Final, localizada atrás do altar. Esta pintura grandiosa levou cerca de sete anos para ser finalizada.

O Vaticano proporciona agora um tour virtual para que você possa passear pela capela Sistina e admirar suas obras sem sair de casa. O site oferece ampla visão do local e imagens – ou pelo menos a maioria delas - em alta resolução. O Baixaki une história e tecnologia para fazer um pequeno tutorial deste monumento histórico.

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