sexta-feira, 15 de abril de 2011

A vida e a obra de Michelangelo



Nome completo

Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni
Conhecido(a) por Davi
Teto da Capela Sistina
Pietà
Nascimento 6 de março de 1475
Caprese, Itália
Morte 18 de fevereiro de 1564 (88 anos)
Roma, Itália
Nacionalidade Italiana
Ocupação Escultor, Arquiteto, Poeta e Pintor

 Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni (Caprese, 6 de Março de 1475 — Roma, 18 de Fevereiro de 1564), mais conhecido simplesmente como Miguel Ângelo (português europeu) ou Michelangelo (português brasileiro), foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, considerado um dos maiores criadores da história da arte do ocidente.

Ele desenvolveu o seu trabalho artístico por mais de setenta anos entre Florença e Roma, onde viveram seus grandes mecenas, a família Medici de Florença, e vários papas romanos. Iniciou-se como aprendiz dos irmãos Davide e Domenico Ghirlandaio em Florença. Tendo seu talento logo reconhecido, tornou-se um protegido dos Medici, para quem realizou várias obras. Depois fixou-se em Roma, onde deixou a maior parte de suas obras mais representativas. Sua carreira se desenvolveu na transição do Renascimento para o Maneirismo, e seu estilo sintetizou influências da arte da Antiguidade clássica, do primeiro Renascimento, dos ideais do Humanismo e do Neoplatonismo, centrado na representação da figura humana e em especial no nu masculino, que retratou com enorme pujança. Várias de suas criações estão entre as mais célebres da arte do ocidente, destacando-se na escultura o Baco, a Pietà, o David, as duas tumbas Medici e o Moisés; na pintura o vasto ciclo do teto da Capela Sistina e o Juízo Final no mesmo local, e dois afrescos na Capela Paulina; serviu como arquiteto da Basílica de São Pedro implementando grandes reformas em sua estrutura e desenhando a cúpula, remodelou a praça do Capitólio romano e projetou diversos edifícios, e escreveu grande número de poesias.

Ainda em vida foi considerado o maior artista de seu tempo; chamavam-no de o Divino, e ao longo dos séculos, até os dias de hoje, vem sendo tido na mais alta conta, parte do reduzido grupo dos artistas de fama universal, de fato como um dos maiores que já viveram e como o protótipo do gênio. Michelangelo foi um dos primeiros artistas ocidentais a ter sua biografia publicada ainda em vida. Sua fama era tamanha que, como nenhum artista anterior ou contemporâneo seu, sobrevivem registros numerosos sobre sua carreira e personalidade, e objetos que ele usara ou simples esboços para suas obras eram guardados como relíquias por uma legião de admiradores. Para a posteridade Michelangelo permanece como um dos poucos artistas que foram capazes de expressar a experiência do belo, do trágico e do sublime numa dimensão cósmica e universal.


Poema Satírico escrito por Michelangelo

“Já arrumei um papo, com todo esse esforço, Tal como a urina dá nos gatos da Lombardia ou quem sabe em qualquer outro lugar; Minha barriga empinada à força para perto do meu queixo. Minha barba aponta o Céu; consigo sentir o fundo do meu cérebro. Acima do meu pescoço, faço crescer o seio de harpia. Meu pincel, sempre acima de meu rosto, O transforma em esplêndido chão de goteira. Os rins já perderam em minha pança, Minhas nádegas já são ancas, como contrapeso, sem pontas para os passos cegos que eu dou. Bem a minha frente, minha pele se estica. Para dar um nó bem atrás de mim, E eu curvado como reverência síria. E o julgamento daqui em diante aumentará, carregando na mente, peculiar e falso. Não se pode atirar bem quando a arma está torta. João, venha resgatar-me. Da minha pintura morta agora, e de minha honra. Não estou em bom lugar, e não sou pintor.”
 

Os Segredos da Capela Sistina

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